terça-feira, 29 de abril de 2014

Solidão e morte (crónica publicada no Novo Jornal*)

                                                           É preciso quebrar o silêncio para pôr termo à morte injustificada de crianças

1 - Bernardo tinha 11 anos. Em Janeiro foi sozinho às instalações do Ministério Público de São Luiz Gonzaga, no estado do Rio Grande do Sul, onde morava. Queria uma família nova, porque a que tinha não gostava dele. Negligenciava-o. Não lhe dedicava o amor que a sua meninice pedia. A mãe morrera, em 2010, alegadamente por suicídio. E Bernardo vivia com o pai, um médico reputado naquele estado brasileiro, e com a namorada deste, uma enfermeira que dedicava ao garoto um desprezo desconcertante.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Happy (crónica publicada no Novo Jornal*)

Pharrell Williams é um músico norte-americano, de 41 anos, que ascendeu em 2013 ao estrelato global com o single «Happy», depois de anos e anos, nos bastidores e com a ajuda do seu amigo de infância Chad Hugo, com quem formou a banda «The Neptunes, a construir a carreira de muitos artistas.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A vergonha da ONU (crónica publicada no Novo Jornal (*)

                                                                   O Ruanda produziu um desfile de horrores num curto espaço de tempo

Passaram domingo, 6 de Abril, 20 anos desde o início do genocídio no Ruanda. Um massacre sem precedentes, com muitas contas por acertar.
O Ruanda não foi “uma explosão espontânea de ódio”, como regista o professor catedrático português Viriato Soromenho-Marques. Foi “planeado politicamente com meses de antecedência, incluindo-se aqui a compra de material bélico, com dinheiro público”.
O genocídio do Ruanda é, sem receio de desmentidos, a vergonha da ONU, do seu Conselho de Segurança e, sobretudo, de Boutros Boutros-Ghali, secretário-geral entre 1992 e 1996, como revela o documentário «U.N. ME», na versão portuguesa «ONU – Abusos e Escândalos», de Ami Horowitz e Matthew Groff.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

História (crónica publicada no Novo Jornal*)

A escola francesa tem dado cartas na historiografia mundial, com uma mão cheia de historiadores que revolucionaram a forma de fazer história, incorporando no seu estudo métodos das Ciências Sociais.