segunda-feira, 29 de abril de 2013

Reflexões (crónica publicada no Novo Jornal*)

“Quando tenho um problema com alguém, ajuda-me assumir uma atitude que os monges egípcios tinham, no princípio do cristianismo. Acusavam-se a si mesmos para procurar um caminho de solução; punham-se no banco dos réus para ver que coisas não funcionavam dentro delas (…) Esta atitude dá-me liberdade para, depois, poder perdoar o erro ao outro.”

 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Vergonha (crónica publicada no Novo Jornal*)

No ano passado, um menino de Boston desenhou um cartaz contra a violência, num trabalho para a escola primária. No topo de uma cartolina azul escreveu “No more hurting” (basta de feridos), em letras garrafais. E, no centro, desenhou “Peace” (paz), com dois corações vermelhos, um de cada lado.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um homem, apenas! (crónica publicada no Novo Jornal*)

Activistas dos direitos humanos passaram a pente fino imagens de manifestações de apoio ao Presidente da Síria, Bashar al-Assad, que há mais de um ano trava uma guerra sanguinária para oprimir os protestos no país, e encontraram um emplastro.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Verdade ou mentira (crónica publicada no Novo Jornal*)

Um consórcio mundial de jornalistas vai revelar até ao dia 15 de Abril o nome de 120 mil empresas e de 130 mil pessoas com contas em paraísos fiscais, que serviram para escoar 295 mil milhões de dólares em impostos que seriam pagos caso o dinheiro fosse depositado nos seus países de origem.
Da lista que o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI) elaborou fazem parte multimilionários do Leste e da Indonésia, empresários russos, médicos norte-americanos e traficantes de armas.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Reconciliação (crónica publicada no Novo Jornal*)

É um caso monstruoso e, duas décadas depois, continua a abrir feridas. O caso espanhol, que ficou conhecido como o processo das crianças roubadas, chegou ao tribunal, mas não teve consequências. Uma das intervenientes neste esquema escondeu-se atrás do hábito religioso e, apesar da pressão judicial, não chegou a ser responsabilizada.