"As pessoas
não ignoram os que morrem de fome, então, porque é que nós iríamos ignorar os
que morrem de frio?”
O apelo do
rapper Breezy V foi lançado e, em pouco tempo, a campanha para comprar
aquecedores para as crianças da Noruega tornou-se um sucesso no Youtube,
alcançando meio milhar de visualizações em cinco dias.
Parece uma
paródia, e é. Mas com um propósito.
Há duas
lições a reter do caso Petraeus.
Os
americanos levam muito a sério os escândalos sexuais, ao contrário do que
tentaram fazer crer os franceses quando induziram a tese de que a detenção de
Strauss Kahn era resultado de uma conspiração contra o ex-director do FMI - que
o diga Bill Clinton, que esteve quase a perder o mandato de Presidente por se
ter envolvido com uma estagiária da Casa Branca.
E em matéria
de alcova há que manter a distância necessária para não transvasar para o leito
informações de Estado e não quebrar o sigilo profissional, essencial nalguns
cargos.
É um dos
grandes sucessos de momento. O trote a cavalo do cantor sul-coreano Park
Jae-Sang, que se apresenta com a forma simplificada PSY, está por todo o lado. E
já faz lembrar outro fenómeno que fez girar pelo planeta o tema «Ai se eu te
pego», desde que Cristiano Ronaldo resolveu festejar um golo com a coreografia
da música que o brasileiro Télo tornou famosa.
Há alguns
anos que o Brasil nos habituou a ver campanhas eleitorais absurdas, com
candidatos bizarros a apregoar promessas desprovidas de sentido político e
centradas no deboche.
Nas últimas
eleições autárquicas lá vimos, uma vez mais, desfilar pelos tempos de antena
candidatos improváveis, como Wolverine (figura da banda desenhada), Pirulito do
Amor, Cobra Choca e Chupa Cabra.
O brasileiro
Gilberto Araújo teve conhecimento da sua morte um dia antes do funeral. Um
conhecido abordou-o na rua, dizendo-lhe que a sua família estava prestes a
sepultá-lo. Em Alagoinhas, perto de Salvador, o velório já ia longo, com
familiares e amigos a velarem o corpo inerte no caixão.