Este blogue contém as crónicas publicadas pela autora no semanário angolano «Novo Jornal».
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Hipocrisia ocidental (crónica publicada no Novo Jornal)
John Galliano, a estrela da moda mundial caída em desgraça por proferir insultos anti-semitas, sentou-se quarta-feira num tribunal em Paris para responder num processo, em que já foi publicamente condenado.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Os geniais Três Tristes Tigres
Nas (re)arrumações cá de casa dei de caras com um - há muito perdido mas não esquecido - disco de uma das bandas mais geniais da música portuguesa das últimas décadas: Três Tristes Tigres.
O que aí vem! (crónica publicada no Novo Jornal)
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Luxos (crónica publicada no Novo Jornal)
O presidente da Fundação Mo Ibrahim diz que a Europa "não tem o direito de dar lições aos africanos" em matéria de transparência, quando continua a permitir que as suas empresas se envolvam em "negócios duvidosos" no continente africano.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Até que germine (crónica publicada no Novo Jornal)
“- A democracia exige uma longa aprendizagem – diz Ali. – Ela se imporá por si mesma quando estiver madura. O trabalho político consiste num militantismo de largo fôlego para fazer germinar a democracia no seio do povo e calar as discussões estéreis e as batalhas dos chefes nos estados-maiores dos partidos políticos.
- Estarás de acordo comigo em que, para assegurar essa tarefa de aprendizagem e de vulgarização da democracia, é necessário utilizar o poder do Estado em todos os sectores: a escola, a justiça, a informação, a cultura. É vital que o poder venha a pertencer a um grupo que queira realmente instaurar a democracia”.
- Estarás de acordo comigo em que, para assegurar essa tarefa de aprendizagem e de vulgarização da democracia, é necessário utilizar o poder do Estado em todos os sectores: a escola, a justiça, a informação, a cultura. É vital que o poder venha a pertencer a um grupo que queira realmente instaurar a democracia”.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Foi-se o poeta de rua, ficou a voz
Gil Scott-Heron morreu na sexta-feira, 27 de Maio.
Voz do activismo afro-americano, fonte inspiradora de músicos do hip-hop - "Fazemos o que fazemos e da forma que fazemos por tua causa”, declarou Chuck D, dos Public Enemy – Gil Scott-Heron desnorteou-se nas encruzilhadas da vida, mergulhou na dependência das drogas e álcool e perdeu-se.
Richard Russell, produtor e director da editora XL, foi resgatá-lo à prisão, ajudou-o a reerguer-se e fê-lo gravar, há um ano, “I’m New Here”, o álbum mais marcante de 2010, e que trouxe à luz do dia, 16 anos depois do último disco de originais, a voz inconfundível de um poeta, cantor e figura icónica da música popular norte-americana e que foi uma das vozes mais expressivas do activismo afro-americano dos anos 1970.
“Mais do que esquecido, parecia perdido. I’m New Here foi por isso um acontecimento”, escreveu Vítor Belanciano, no «Público», concluindo: “A sua morte fica com um sabor de injustiça, embora nas entrelinhas desse disco se percebesse um homem a prestar contas ao passado a reconciliar-se consigo próprio e com a vida. Pronto a partir”.
A sua voz ficou, bem como o legado poético que a enche.
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