A vida depois da chegada do EI a Raqqa
As imagens mostram várias mulheres num cibercafé, situado
numa cave. Todas envergam um niqab (traje negro que deixa a descoberto apenas
os olhos). As que se ouvem comunicam num francês perfeito, sem sotaque. Falam
com familiares em França, aparentemente desorientados. Uma voz feminina tenta
sossegar a mãe. Diz que está muito bem na Síria, onde se juntou ao marido, que
não tem planos para regressar e aconselha a mãe a não acreditar em tudo o que
vê na televisão.
As palavras desta jihadista de origem europeia são
desmentidas pelas imagens da câmara oculta que uma estudante síria transporta
para mostrar ao mundo como é a cidade de Raqqa, depois de ser tomada pelos
jihadistas do Estado Islâmico (EI).