“Não podiam passar despercebidos os candongueiros, que todos os dias nos entram pelos olhos”, explicou o jovem pintor, numa entrevista a Adebayo Vunge, publicada no Novo Jornal.
O resultado é uma série de quadros que reflectem bem os azuis e branco.
Está lá tudo: a confusão, o excesso de passageiros e de ruído, a anarquia, o desregramento…
Partilho da forma como o pincel de Hildebrando vê os candongueiros – “moscas” sem as quais a “natureza fica desequilibrada”, porque afinal de contas “têm uma grande utilidade pública, por transportarem a maior massa de trabalho de Angola” - a metáfora é do artista.
Porque um dia, os candongueiros irão sair de cena (o desenvolvimento do país assim o dita) fica o registo para memória futura. E bom.
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