Conforme combinado, aqui vai a primeira de três reportagens publicadas no Novo Jornal e que valeram a Sebastião Vemba a nomeação para finalista do Prémio Jornalista Africano CNN/MultiChoice. Clicando no item «Ler mais» tem acesso aos textos.
Demolição do bairro Benfica
“Adeus Ilha!”
Numa altura em que o governo anuncia o plano de 1 milhão de casas, moradores da ilha de Luanda foram desalojados do bairro degradado onde viviam e colocados no Zango, onde muitos ficaram ao relento. O NJ subiu a um dos camiões que transportou antigos habitantes do bairro Benfica, viveu a sua chegada à nova morada e passou com eles a primeira noite no enorme descampado onde, um dia, terão as suas novas casas.
Texto: Sebastião Vemba
Fotos: Afonso Francisco
Maria madalena perdeu os haveres todos. No novo bairro, ostentam apenas o traje que carrega no corpo e algumas peças de roupa dos filhos.
Para prevenção, a antiga moradora do bairro do Benfica levou ao “lugar incerto”, como ela preferiu chamar, refeição preparada. Arroz com feijão, para alegria das crianças, estas que percorrem de um lado ao outro, apesar do desconhecimento do bairro
Segunda-feira, 20 de Abril de 2009, Ilha de Luanda, Avenida Mortala Mohamed. Eram 16:15 minutos. O Sol lançava a sua luz amarelo-laranja sobre as águas calmas do mar que convidavam quem estava perto a mergulhar. No entanto, as pessoas que lá estavam tinham muito que fazer, ou pelo menos muito em que pensar. Estas perguntavam-se umas às outras, incertas: “Como é o Zango?”, “Será que lá tem escolas, casas e discotecas?”.
Perguntas que ficavam no ar nas horas de espera ao longo da estrada da ilha junto à rotunda da peixeira, zona do “Lelo” que se assemelhou, durante dias e noites a fio, a um autêntico campo de refugiados exposto aos olhares de todos os que cruzavam a ilha.
Ninguém sabia nada sobre o novo bairro para onde seriam transportadas, senão que era diferente do seu bairro do Benfica, Ilha de Luanda, donde mais de 700 famílias eram transferidas desde sábado, devido às calemas que inundaram o musseque no último final de semana, segundo a versão das autoridades.
No entanto, de acordo com moradores, quando há duas semanas a Administração municipal da Ingombota lhes disse, numa reunião, que a saída daquela área era “urgente”, em nenhum momento os informaram de quando tal aconteceria. “Nenhum de nós esperava sair já. É claro que iríamos embora, mas não agora e nestas condições”, reclamou um morador.
Por sua vez, a administradora da Ingombota, Susana de Melo, que falava para os jornalistas depois do encontro com os moradores para a apresentação do projecto de “Revitalização da Avenida Mortala Mohamed”, disse que o governo apenas agiu em socorro dos moradores sinistrados que, depois das primeiras inundações, contactaram as autoridades clamando por ajuda.
“Nós não obrigámos ninguém a retirar os seus bens de casa”, disse a administradora. Agastado com o depoimento da dirigente, um cidadão juntou-se aos jornalistas que entrevistavam Susana de Melo e protestou: “Isso é mentira! Como é que vamos permanecer em casa se vocês estão a destruir tudo?” Perante o silêncio da administradora, retirou do bolso um câmara digital e exibiu um filme que mostrava casas a serem demolidas.
A Caminho do Zango
Amontoadas em camiões de diversas marcas e cores, que foram perfilados em frente ao Hotel Panorama (a partir de terça-feira as autoridades disponibilizaram também autocarros de passageiros), as pessoas esperavam pela hora da partida. O tempo passava, a ansiedade era cada vez mais evidente. Finalmente! A Polícia ligou a sirene e ordenou que os carros partissem. Eram já 16:35. Com os rostos entristecidos e olhos encharcados de lágrimas, que os mais condoídos não conseguiam conter, os antigos habitantes do Benfica contemplavam o agora antigo bairro, olhando para atrás. “Adeus Ilha!”, diziam, acenando para os vizinhos e conhecidos que se encontravam à beira da estrada.
Nos primeiros instantes da viagem, feita num camião da Casa Militar em que o NJ subiu juntamente com os populares, poucos falavam. A dor dominava a voz dos que tentavam dizer alguma coisa. Onze pessoas – homens, mulheres, crianças, jovens, adultos – aninhavam-se em cima de uma montanha de pedaços de camas, cestos de cozinha, embrulhos de roupa, colchões, fogões, arcas frigoríficas e todo o tipo de pertences que conseguiram tirar antes da demolição das suas casas.
Foi assim que viram chegar a Marginal de Luanda. Um engarrafamento ligeiro foi prontamente eliminado pela viatura da polícia que fazia a escolta. A caravana de 15 camiões prosseguiu caminho em direcção ao Kinaxixi, passando pela Paróquia de Nazaré. Avançou pela avenida Comandante Valódia, curvou à direita desviando para a Alameda Manuel Van-Dúnem e desembocou no Largo da Independência. Stop, sinal vermelho! Os carros não pararam. Contornaram o Largo da Independência e seguiram pela Deolinda Rodrigues. Eram já 17 horas.
Do Largo da Independência até à Unidade Operativa, o percurso foi rápido, mas depois tudo parou. A caravana encontrou engarrafamento nos Congolenses. Do alto dos camiões, era possível ver onde acabava a longa fila. Parados aí, no meio da estrada, durante cerca de 10 minutos, os antigos moradores do Benfica foram obrigados a suportar todo o tipo de insultos: “Agora vão banhar na areia”, ouviu-se, vindo da multidão, que entretanto se apercebeu que a caravana vinha da Ilha de Luanda. “Não respondas”, aconselhou o mais velho Laurindo, cabisbaixo, a um vizinho que lançava impropérios aos que blasfemavam os viajantes.
A humilhação terminou quando a polícia conseguiu abrir passagem por entre os carros engarrafados. Às 18:47, altura em que chegaram ao Zango 1, onde foram recebidos com alegria e aplausos pelos que se haviam adiantado. No entanto, os antigos moradores do Zango (muitos deles também tinham sido instalados inicialmente em tendas) mostravam-se receosos com a nova situação. Mas porquê? “Porque sempre que surgem novas pessoas registam-se muitos roubos”, respondeu Ema, familiar de desalojados da Boa Vista ali colocados, assustada com o crescente número de pessoas que chegavam ao bairro.
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Nova vida, muitos prejuízos
À chegada ao Zango, as pessoas trocavam impressões sobre o novo subúrbio. Era noite, e as ruas estavam iluminadas por lâmpadas públicas e os comentários partiram por aqui. “Até que não é de todo mau”, disse Laurindo a Pedro, chefe de uma família de quatro membros. “Ainda assim a vida vai ser dura, mano”, retorquiu o jovem de 26 anos, apontando os custos de transporte que serão obrigados a fazer para chegar aos seus trabalhos, no Kinaxixi e na Ilha de Luanda.
As contas eram feitas de cabeça, entre os dois e moradores do Zango já mais antigos: “de Viana à Ilha, de autocarro é possível gastar-se apenas 200 Kwanzas, mas para isso temos que nos levantar quatro da manhã para tomar o primeiro autocarro que parte às seis horas e chega por volta das nove. Se vamos de comboio, paramos na zona do Tunga e daí em diante temos que pegar táxis”.
“E as crianças!?”, lembrou-se Pedro, olhando para as duas filhas que foram obrigadas a abandonar a escola que frequentavam na ilha. No Zango não será possível pô-las a estudar em escolas públicas, porque as que existem, segundo moradores contactados, não foram suficientes para albergar todas as crianças matriculadas.
Mas há mais prejuízos. Devido à forma desordenada como as pertenças das pessoas foram transportadas e postas fora do veículo, muitos bens ficaram danificados. Pelo chão, viam-se, espalhados, electrodomésticos e outros tipos de mobílias diversas. “Infelizmente já não servem”, disse um cidadão, agastado, que protestou pelo modo como foram transportados. “Assim mesmo está certo carregarem as pessoas como se fossem animais?”, questionou-se com um ar entre o furioso e o triste. Depois do desabafo calou-se e voltou a recolher as coisas, amontoando-as junto a uma árvore onde passou a noite com a família.
Olhando para esse cenário, Pedro procurou ser mais cauteloso enquanto descarregava as suas pertenças. “Poisa devagar!”, aconselhou ao jovem que, encavalitado no camião, lhe passava os haveres. Este, a dada altura exclamou: “Isso está quente!”. Surgiram então duas panelas, “o jantar”, segundo o jovem chefe de família. Uma com arroz, outra com feijão. A refeição foi cozinhada antes da partida, “para que o desse e viesse”, referiu. Quem não teve esta possibilidade preparou a comida ali mesmo, no meio do enorme descampado onde os habitantes foram descarregados mal chegaram. Os que não tinham alimentos para cozinhar compravam bolachas e refrigerantes na loja do bairro.
Vaivém nocturno
Durante toda a noite os camiões não pararam de chegar para descarregar outras famílias, partido de novo para Luanda, para voltar novamente, num ciclo ininterrupto. Dos recém-chegados, poucos conseguiram dormir, e os que o conseguiram, fizeram-no ali mesmo, totalmente desabrigados, no campo que os “acolheu”. No local ao ar livre, sem qualquer protecção, debaixo de um ténue nevoeiro e da aragem fria que se levantou por volta das três da madrugada, os corpos cansados ajeitavam-se como podiam: uns, com os pés sobre pernas alheias; outros, com o leito improvisado partilhado com os animais de estimação. Mães com recém-nascidos e crianças pequenas deitavam-se nos colchões e nos panos estendidos na terra batida. Kátia, mãe de um bebé de dois meses, com quem dormiu ao relento, lamentava-se ter-se esquecido do mosquiteiro. “Estou a tentar tapar-me com o cobertor, mas mesmo assim não resulta”, queixava-se.
Entre os recém-chegados, houve quem se aventurasse pelas áreas ainda por desbravar, capinando um pedaço de terreno onde pudessem descansar e pousar os seus pertences. Outros descansavam dentro dos seus carros, como André, que não sabia onde estavam as suas coisas. “É provável que esteja com algum conhecido”, dizia.
Nem todos tiveram o mesmo destino dos moradores da ilha que chegados na leva que o NJ acompanhou. Numa conversa à posteriori, Amélia Ngueve, natural do Huambo, e moradora do bairro Benfica nos últimos dois anos conseguiu uma tenda, assim que chegou ao Zango. “Escolhi aquele bairro para viver porque não tinha que pagar nada e nunca ninguém me disse que não devia construir ali. Acho que é preferível viver nas tendas do que na ilha, por causa das calemas, mas pelo menos que nos dêem tapetes para evitar os bichos. Dormir na areia não está a dar”. Amélia tem três filhos e vive com estes mais o marido numa tenda de cerca de 2,5 metros quadrados desde sábado passado.
Atenção, vai começar a chamada!
Eram já 11 horas de terça-feira. Fazia muito sol e poucos podiam proteger-se do calor que incendiava as faces cansadas e suadas. Uns usavam sombrinhas, outros papelões ou qualquer outro objecto que servisse para se cobrir do sol.
“Formem bichas, por favor”, ordenou um homem baixo e magro, vestido a rigor, de fato e gravata, ajudado por um microfone que expandia a sua voz cansada e rouca. Perfiladas para receber as tendas, as pessoas esperavam por uma chamada que nunca mais começava. De repente chamou-se um nome, mas a voz calou-se.
Abandonado esse método de distribuição das tendas, nova ordem: “saiam das bichas e voltem para os lugares onde têm as vossas coisas”. “Vamos passar a distribuir as tendas e os que não estiverem nos seus lugares não receberão nada. As tendas que encontramos abandonadas serão entregues a outras pessoas”, advertiu o homem de fato e gravata, limpando o suor com a mão esquerda.
A população, agastada, espalhou-se novamente pelo vasto parque, esperando pela distribuição. “Está mal, mandei a minha sobrinha ir ficar na bicha, porque não conseguirei ficar aí com a criança”, disse Kátia colocando as duas mãos nas bochechas, depois de amarrar a criança às costas e sentar-se sobre um rolo de roupa.
Quando, mais tarde, o NJ voltou ao local, constatou que as tendas distribuídas não foram suficientes para abrigar todos os deslocados. Sem opção, muitos populares construíam tendas com colchas e lençóis. Outros, porém, nada podiam fazer senão permanecer expostos ao sol. Os pequenos comerciantes, na tentativa de recuperar algo da sua vida de antes, construíram as bancadas nos locais onde assentaram.
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“Não me deixaram fazer o óbito do meu filho”
Chama-se Mimi e o seu filho de um ano e seis meses faleceu na madrugada de terça-feira, 14 de Abril, dias antes do início das demolições. Mimi ainda fazia o óbito quando as autoridades lhe bateram à porta e a obrigaram a abandonar a casa, “sem reclamações”. “Eu disse aos senhores que podia enterrar o meu filho no dia seguinte, mas eles não me ouviram”, disse Mimi, que estava a ser obrigada a carregar o cadáver do filho no mesmo camião onde eram transportadas as coisas.
Depois de muita resistência, as autoridades puseram à sua disposição uma viatura para transportar o corpo, que foi enterrado no cemitério municipal de Viana, no sábado último. “Fizemos o enterro com apenas três pessoas: eu e as minhas sobrinhas que me ajudaram a enterrar o bebé. Vamos fazer como?”, questionou-se.
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Zango II e IV
Nem tudo é tristeza e dor
Dona Luísa viveu na Boavista durante mais de trinta anos e desde há duas semanas que vive no Zango III. Para esta munícipe de Viana, foi uma alegria enorme ser tirada directamente de uma casa para a outra, sem ter passado em tendas. No entanto, a casa não lhe foi dada de mão beijada. “No princípio, os senhores que tratavam dos registos queriam que os meus filhos e sobrinhos que também tinham os seus anexos dentro do quintal ficassem numa só casa comigo. Felizmente tudo se resolveu como queríamos. Eu fiquei numa casa de três quartos, sala e cozinha, e quarto de bando, e aos meus sobrinhos e filhos foram dadas casas menores”.
Por sua vez, Maria Félix, camponesa com mais de 15 anos de actividade no Zango, também se sente satisfeita. Embora ainda não tenha uma casa, recebeu uma indemnização pelos 50 metros de terra que lhe foi retirada. O seu nome foi incluído na lista de beneficiários das casas que ainda estão a ser construídas no Zango III e IV. Enquanto isso, continua a viver na sua casa constituída de pau-a-pique e chapa e prossegue com a sua actividade de camponesa. “Produzo farinha musseque e legumes que vendo às quartas-feiras e sábados no Calumbo ou na Sanzala, bairro de Viana, e às segundas e quintas no Bom Jesus”, conta.
No Zango I, onde estão a ser alojados os moradores da Ilha, vive a primeira população que foi retirada da Boavista nos anos de 2002 e 2003.
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Governadora recusa falar, administradora desmente população
“Não, meus senhores. Eu não vim aqui para falar sobre esse assunto. Sobre o povo do Benfica já está tudo dito”, disse Francisca do Espírito, governadora de Luanda, quando questionada sobre as demolições à saída da apresentação do projecto de requalificação da Ilha, na quarta-feira.
Embora já tivesse tocado no assunto quando esclarecia as dúvidas de um munícipe sobre o projecto de revitalização da avenida Mortala Mohamed, dizendo que “existem habitações não licenciadas e em locais menos seguros” que foram crescendo ao longo dos últimos anos, e que agora chegou altura de se intervir”, a número um de Luanda recusou-se a falar: “Já não temos nada a dizer. Se quiserem ouvir alguma coisa então falem com a administradora”, justificou-se apontando para Susana de Melo, administradora da Ingombota.
“Nós não vamos dar casa a ninguém”, disse Susana de Melo depois de recusar as acusações da população que se queixa de falta de condições básicas no Zango. No entanto, a administradora prosseguiu e garantiu que “se as condições permitirem”, no “prazo de dois meses tudo vai melhorar”. “O máximo que podemos fazer é distribuir terrenos”, disse. Em declarações à imprensa, a administradora informou que nos lotes entregues à população vai-se desenvolver um projecto de construção dirigida, que será apoiada pelo Estado com a entrega de chapas de zinco e outros materiais de construção.
O Projecto de revitalização da Avenida Mortala Mohamed, anunciado na semana passada pela governadora de Luanda, irá abranger os cerca de sete km da via que atravessa a Ilha de Luanda. A estrada e a sua envolvente passarão por diversas reformas como a duplicação da pista em toda a sua extensão e implantação de passeios mais largos.
Ora aqui está um verdadeiro repórter: atento, exacto na descrição das situações, com capacidade de descrever o ambiente em que decorre a acção e retratar a ambiência emocional das pessoas que foi entrevistando. Estive em África por uns minutos. Quase fotografei o luto da Mimi. Votos de boa sorte para tão jovem e promissor jornalista!
ResponderEliminarEu quando "crescer" quero ser como ele! Quero ter um pouco de tudo, a visão apurada do SV, o texto quase lírico do PC, a escrita clean e intrigante da ICB, o conhecimento e à-vontade absurdos do AF e a pena afiada do GC. Ai, ai... Se um dia eu consiguir reunir essas capacidades todas: vou escrever um jornal sozinha! ahahahahah Boa sorte ao meu amigo Sebastião Vemba e fica já o aviso de que daqui a uns dias (quando ele voltar com o prémio) vai haver festa grossa!!!!
ResponderEliminarTu és mesmo louca d'Alva. Adorei o comentário
ResponderEliminarE Tu és Optimo Vembinha (só eu tenho autorização para o chamar assim!) PARABÉNS pela frase!!!! =D "And the winner is... Sebastião Vemba!" Para quem quiser ver a foto:
ResponderEliminarhttp://aminhalmaempoesia.blogspot.com/2010/05/and-winner-is-sebastiao-vemba.html
Meu Kamba vou procurar não escrever aqui aquelas frases de praxe que ouviras de todo mundo. Muito menos tecer qualquer comentário do tipo “és mesmo bom e o prémio foi bem atribuído” porque estaria a ser hipócrita porque não tive acesso ao material dos outros concorrentes. Tento em conta que já ti disse muito antes de anunciarem a tua participação no concurso que apreciei as reportagens sobre a Ilha de Luanda. Foram bem rasgadas. Vou simplesmente te solicitar que visite a página http://tribunadakianda.blogspot.com/2010/05/sebastiao-vemba-vence-premio-cnn.html e saberás a minha opinião. Quanto a ti, Aoní d´Alva queiras desculpar-me pelo atrevimento, penso que com mais esforços, dedicação e anos de a finco de jornalismo reuniras as qualidades jornalísticas de SV, GC, PC e AF.
ResponderEliminarPaulo Sérgio, antes de mais, é AoAní. Posto isso, agradeço o incentivo.
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