Uma auditoria federal ao fundo para a reconstrução do Iraque, criado há seis anos, pelo Conselho de Segurança da ONU, deixa o Pentágono em maus lençóis. E põe em evidência o fracasso da intervenção militar, em 2003, que não passou de uma invasão premeditada e com fins diferentes dos que foram proclamados, como testemunhou uma vez mais Hans Blix, um dos maiores opositores à guerra do Iraque.
Este blogue contém as crónicas publicadas pela autora no semanário angolano «Novo Jornal».
sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Desafio imbecil e criminoso.
Três jovens do bairro de S. Paulo, Sambizanga, foram desafiados a beber 45 garrafinhas de whisky, em troca de dois mil kwanzas (o equivalente a 10 euros).
Antes de chegarem às 30 garrafas, dois tombaram mortos.
O terceiro entrou em estado de coma.
Antes de chegarem às 30 garrafas, dois tombaram mortos.
O terceiro entrou em estado de coma.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Grávidas fora da escola
Em Luanda, há uma escola - o Instituto Médio Politécnico do Sambizanga - que manda as grávidas para casa.
Por estarem grávidas.
Só regressam para fazer provas ou depois de terem o bebé.
Sempre que há suspeitas, a aluna é convocada ao gabinete do director; fazem-lhe um exame; e, se for confirmada a gravidez, vai para casa.
O director diz que não as proíbe de frequentarem as aulas.
Que as aconselha a ficarem em casa.
Para as ajudar.
Porque as "grávidas têm a mania de estar sempre a salivar e a levantar-se para ir à casa de banho" e, por isso, "não conseguem prestar atenção às aulas".
A directora nacional para o Ensino Geral diz que nenhum director de escola tem competência para suspender uma aluna em situação de gravidez.
E que este facto vai contra os princípios do programa de educação sexual que o ministério vem levando a cabo desde 2006.
Mas o que o Instituto Médio Politécnico do Sambizanga faz é mais grave.
Comete várias ilegalidades: obriga alunas, algumas maiores de idade, a fazerem testes médicos, quando só um juiz está habilitado a fazê-lo; impede que a estudante exerça um direito que é seu: frequentar a escola; e prejudica o seu percurso académico.
Por coerência, não resta ao Ministério da Educação outra alternativa senão mandar o director para casa.
Porque tem a mente estéril de sabedoria e grávida de preconceitos.
Por estarem grávidas.
Só regressam para fazer provas ou depois de terem o bebé.
Sempre que há suspeitas, a aluna é convocada ao gabinete do director; fazem-lhe um exame; e, se for confirmada a gravidez, vai para casa.
O director diz que não as proíbe de frequentarem as aulas.
Que as aconselha a ficarem em casa.
Para as ajudar.
Porque as "grávidas têm a mania de estar sempre a salivar e a levantar-se para ir à casa de banho" e, por isso, "não conseguem prestar atenção às aulas".
A directora nacional para o Ensino Geral diz que nenhum director de escola tem competência para suspender uma aluna em situação de gravidez.
E que este facto vai contra os princípios do programa de educação sexual que o ministério vem levando a cabo desde 2006.
Mas o que o Instituto Médio Politécnico do Sambizanga faz é mais grave.
Comete várias ilegalidades: obriga alunas, algumas maiores de idade, a fazerem testes médicos, quando só um juiz está habilitado a fazê-lo; impede que a estudante exerça um direito que é seu: frequentar a escola; e prejudica o seu percurso académico.
Por coerência, não resta ao Ministério da Educação outra alternativa senão mandar o director para casa.
Porque tem a mente estéril de sabedoria e grávida de preconceitos.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Mudar de nome (crónica publicada no Novo Jornal)
Os teóricos do PSD de Pedro Passos Coelho têm um dilema em mãos.
Não. Não é a proposta de revisão constitucional apresentada pelo seu líder, mas decorre dela.
O partido português vai ter de rever o seu nome ou então, se quiser manter as siglas, deve fazer ajustes que não ponham em causa a seriedade dos seus dirigentes, os actuais, é claro, sob pena de serem acusados de não conhecer a história da organização.
Não. Não é a proposta de revisão constitucional apresentada pelo seu líder, mas decorre dela.
O partido português vai ter de rever o seu nome ou então, se quiser manter as siglas, deve fazer ajustes que não ponham em causa a seriedade dos seus dirigentes, os actuais, é claro, sob pena de serem acusados de não conhecer a história da organização.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Se as árvores falassem...
Fotos Carlos Alberto Henriques «Cabeto»,
no Dombe Grande
Se as árvores falassem contariam histórias:
de vidas que espiaram;rostos que abrigaram;
amores que recolheram;
lágrimas que esconderam;corpos que refrescaram;
silêncios que aconchegaram;
conversas que ampararam;
envelhecimento que acompanharam;
murmúrios que só elas ouviram e que se falassem contavam.
Se as árvores…
terça-feira, 20 de julho de 2010
O cobrador de fraque (2)
E não é que isto está mesmo tudo ligado!
Em Maio deste ano, o ministro português das Obras Públicas, António Mendonça, ouviu alguns empresários lusos em Luanda a queixarem-se e a equacionarem a possibilidade de pararem as obras que tinham em Angola caso o Estado angolano não começasse a pagar a dívida.
O ministro, num encontro organizado pelo AICEP, optou pelo optimismo, realçando que os problemas tinham uma "natureza conjuntural".
E lembrou que duas semanas antes, o ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, esteve em Angola a trabalhar com o seu homólogo angolano na operacionalização de uma linha de crédito, no valor de 500 milhões de euros, criada em 2009 e que, segundo o titular da pasta das Finanças, iria "finalmente" ser activada e usada por Angola para essencialmente pagar às constructoras.
Depreendo, portanto, que essa linha esteja "finalmente" operacional e que o Estado português, perdão, angolano vai começar a pagar às empresas portuguesas.
Fico na dúvida, porque isso José Eduardo dos Santos não disse.
E Cavaco Silva também não.
Em Maio deste ano, o ministro português das Obras Públicas, António Mendonça, ouviu alguns empresários lusos em Luanda a queixarem-se e a equacionarem a possibilidade de pararem as obras que tinham em Angola caso o Estado angolano não começasse a pagar a dívida.
O ministro, num encontro organizado pelo AICEP, optou pelo optimismo, realçando que os problemas tinham uma "natureza conjuntural".
E lembrou que duas semanas antes, o ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, esteve em Angola a trabalhar com o seu homólogo angolano na operacionalização de uma linha de crédito, no valor de 500 milhões de euros, criada em 2009 e que, segundo o titular da pasta das Finanças, iria "finalmente" ser activada e usada por Angola para essencialmente pagar às constructoras.
Depreendo, portanto, que essa linha esteja "finalmente" operacional e que o Estado português, perdão, angolano vai começar a pagar às empresas portuguesas.
Fico na dúvida, porque isso José Eduardo dos Santos não disse.
E Cavaco Silva também não.
O cobrador de fraque (1)
Não resisti a publicar esta imagem, que me enviaram do blogue, http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/.
O Presidente da República português, Cavaco Silva, chegou a Luanda e foi brindado com a garantia do seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos, de que a dívida às empresas lusas vai começar a ser paga.
800 milhões serão pagos até daqui a dois meses.
O restante dos perto de 2 mil milhões de euros em dívida às empresas portuguesas (muitas delas entraram em colapso, entretanto), no total de 6,8 mil milhões da dívida angolana, é para ser saldado de forma escalonada.
A promessa do Estado angolano não é nova, mas anunciada pelo Presidente José Eduardo dos Santos tem outro impacto e é um trunfo que Cavaco Silva leva para a sua corrida a novo mandato.
Isso mesmo foi interpretado por muitos dos que vivem em Angola.
É que sobre a dívida do Executivo de Eduardo dos Santos às empresas angolanas nem uma palavra.
Há muitas em estado de asfixia e muitos empresários chocados com a omissão, como comentou esta manhã um colega do jornal.
Um amigo dele tem uma empresa a quem o Estado deve milhões de dólares.
Por falta de liquidez, há salários em atraso desde Janeiro.
Por causa disso, amontoam-se os processos em tribunal movidos por funcionários que querem receber os salários a que têm direito porque precisam deles para sobreviver.
E a empresa está quase a fechar as portas porque não sabe como pagar, se a ela própria "não lhe pagam".
Como costuma dizer um amigo meu: "Isto está tudo ligado!".
Já agora, deixem ficar o fraque para que alguém em Angola o vista.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Paulo Flores
É difícil encontrar músicas de Paulo Flores no youtube, é pena.
Paulo Flores representa, para mim, a música de Angola.
O Semba puro, sem interferferências do zouk (estilo musical das Antilhas que está a contaminar a música africana, como praga).
O Semba cantado de forma contemporânea e com aquele timbre tão característico de Paulo Flores, único, cintilante, que dispensa qualquer outro instrumento que não seja a voz.
Paulo Flores canta, no domingo, no Estádio dos Coqueiros, em Luanda, ao lado da fadista Mariza, do angolano Big Nelo e da banda NSoulFamily, no Concerto Angola - Portugal.
O concerto, organizada pela Embaixada de Portugal, marca o início da visita de Estado do Presidente da República de Portugal, Cavaco Silva, a Angola. As receitas revertem a favor do Hospital Pediátrico de Luanda.
Prisioneiros (crónica publicada no Novo Jornal)
O primeiro grupo de sete presos políticos libertados pelo regime de Raul Castro, num total de 52 que sairão das cadeias cubanas nos próximos meses, pisou solo espanhol na terça-feira, dia 13, e já foi tarde.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Guerra nas estradas
Na Angola em paz há uma guerra, sem causa, que é travada nas estradas.
Todos os dias morrem, em média, 50 pessoas, segundo estimativa avançada há um ano pelo director Nacional de Viação e Trânsito, Inocêncio de Brito.
As estradas melhoraram, a estatística da sinistralidade não.
Pelo contrário.
São 18 mil 250 mortos por ano. Sem contabilizar os feridos graves, que resultam mais tarde em morte, os estropiados, os que ficam incapacitados e os que vivem na dor.
A sinistralidade rodoviária é a segunda causa de morte em Angola, só superada pela malária.
Mata mais do que a guerra pelo poder.
É uma guerra sem quartel.
Não conhece tréguas.
Não respeita convenções.
Não discrimina vítimas. Mata adultos, crianças, bebés, chefes de família, desempregados, mães.
Mas tem um rosto: o da irresponsalidade.
Foi ela que há um ano matou a Cristina.
Uma das pessoas que me fazia sentir em casa.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
À margem do mundial (crónica publicada no Novo Jornal
Espanha e Holanda vão disputar pela primeira vez a final de um mundial de futebol.
A Holanda passou o teste frente ao Uruguai, fazendo recordar os tempos da selecção, que continua laranja mas foi perdendo a mecânica, dos mundiais de 1974 e 1978.
A Espanha bateu a selecção alemã, tida como a mais forte candidata ao título, por causa do polvo. Sim. Isso mesmo, o polvo. Não o da máfia calabresa que deu má fama ao molusco, mas Paul, um polvo adivinho do aquário Sea Life, na cidade alemã de Oberhausen.
A Holanda passou o teste frente ao Uruguai, fazendo recordar os tempos da selecção, que continua laranja mas foi perdendo a mecânica, dos mundiais de 1974 e 1978.
A Espanha bateu a selecção alemã, tida como a mais forte candidata ao título, por causa do polvo. Sim. Isso mesmo, o polvo. Não o da máfia calabresa que deu má fama ao molusco, mas Paul, um polvo adivinho do aquário Sea Life, na cidade alemã de Oberhausen.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Verso sem rima
Os governadores provincipais de Benguela, Cabinda e Huíla impediram que manifestações da sociedade civil se realizassem. O Presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, desautorizou-os e disse que era proibido proibir porque a lei sobre o direito de reunião e manifestação não estabelece a obrigatoriedade de existir prévia autorização administrativa.
O economista angolano Alves da Rocha disse, numa entrevista a um jornal brasileiro, não acreditar na lei da probidade pública e na tolerância zero à corrupção e ao enriquecimento ilícito porque, justificou, o "MPLA criou uma teia, laços entre os dirigentes em que ninguém fala do outro. Porque se alguém um dia falar, vão-se todos. Porque as relações são umbilicais". Depois da entrevista Alves da Rocha deixou de ser consultor do Ministério das Finanças. Foi dispensado.
A segunda situação não rima com a primeira.
É pena.
Devia rimar para que o verso ficasse perfeito.
O economista angolano Alves da Rocha disse, numa entrevista a um jornal brasileiro, não acreditar na lei da probidade pública e na tolerância zero à corrupção e ao enriquecimento ilícito porque, justificou, o "MPLA criou uma teia, laços entre os dirigentes em que ninguém fala do outro. Porque se alguém um dia falar, vão-se todos. Porque as relações são umbilicais". Depois da entrevista Alves da Rocha deixou de ser consultor do Ministério das Finanças. Foi dispensado.
A segunda situação não rima com a primeira.
É pena.
Devia rimar para que o verso ficasse perfeito.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Dupla de luxo
Dois monstros da música africana. Youssou N'Dour, do Senegal, Rokia Traoré, do Mali. Uma dupla de luxo. Duas vozes abençoadas.
Na estrada
Nos quase 700 quilómetros de estrada que ligam Luanda ao Huambo há vida, natureza, perigo, trabalho, imponência, contrastes, céu, sacrifício, beleza, transgressão, sorrisos, caminho a perder de vista e piscadelas de olho.
Não se desenvolve um país com magia
Foto: Afonso Francisco/Novo Jornal
Paul Krugman esteve em Angola para participar numa conferência, organizada pelo BPC e o Facide, subordinada ao tema «Como construir uma economia forte».
Com a frontalidade que o caracteriza, o Nobel da Economia de 2008 não dourou a pílula e qualificou Angola como "pobre" porque "um país com carências na saúde e na educação não pode ser desenvolvido".
O desenvolvimento de um país "não se faz com magia", mas com pragmatismo e humildade na governação, afirmou o economista norte-americano, conhecido por defender a economia social.
Krugman deixou claro que o dinheiro arrecadado com a venda do petróleo deve ser investido na saúde e na educação, por serem os sectores que garantem a estabilidade social e contribuem para diminuir a pobreza.
Tudo o resto é efémero e não chega a todos, tendo como consequência um país "tremendamente assimétrico", como constata o economista angolano Justino Pinto de Andrade, na sua crónica «Rios de Tinta», publicada no semanário «A Capital».
"(...) Se somos ricos, será apenas no potencial.
Na realidade o nosso país é pobre, demasiado caro, muito desigual, tremendamente assimétrico, e bastante penalizador para os seus segmentos mais desfavorecidos".
domingo, 4 de julho de 2010
No dia de Cabo Verde
Cabo Verde comemora amanhã, 5 de Julho, 35 anos de independência.
Altura ideal para evocar aquela que é para mim a voz de Cabo Verde: Ildo Lobo.
Ouvi-o pela primeira vez em Outubro de 2004.
Impressionou-me aquela voz;
impressionou-me a postura ;
impressionaram-me as mornas que saíam daquele corpo vestido de negro (era assim que ele se apresentava em palco: roupa preta; a mão direita no bolso das calças).
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Hospital doente
Luanda precisa de hospitais.
A cidade tem milhões de pessoas (mais de quatro, segundo as estatísticas, mas podem ser nove milhões) a quem é preciso tratar da saúde.
Há quatro anos, inaugurou-se um novo hospital público.
O Hospital Geral de Luanda foi construído com oito milhões de dólares, financiados pelo governo da República Popular da China.
Tem capacidade para internar 100 doentes.
Dava guarida a mais de 150.
Ontem começou a ser evacuado.
Vai fechar as portas.
As paredes cederam.
Algumas das fissuras que começaram a insinuar-se, logo após a inauguração do edifício construído por uma empresa chinesa, escancararam.
Abriram janelas para a rua.
Técnicos do Ministério do Urbanismo e Construção foram ao local e recomendaram a evacuação urgente.
A Governadora Provincial de Luanda, Francisca do Espírito Santo, mandou executar a ordem.
Os doentes foram transferidos para outras unidades, já saturadas.
Agora todos se interrogam:
Como foi isto possível?
A cidade tem milhões de pessoas (mais de quatro, segundo as estatísticas, mas podem ser nove milhões) a quem é preciso tratar da saúde.
Há quatro anos, inaugurou-se um novo hospital público.
O Hospital Geral de Luanda foi construído com oito milhões de dólares, financiados pelo governo da República Popular da China.
Tem capacidade para internar 100 doentes.
Dava guarida a mais de 150.
Ontem começou a ser evacuado.
Vai fechar as portas.
As paredes cederam.
Algumas das fissuras que começaram a insinuar-se, logo após a inauguração do edifício construído por uma empresa chinesa, escancararam.
Abriram janelas para a rua.
Técnicos do Ministério do Urbanismo e Construção foram ao local e recomendaram a evacuação urgente.
A Governadora Provincial de Luanda, Francisca do Espírito Santo, mandou executar a ordem.
Os doentes foram transferidos para outras unidades, já saturadas.
Agora todos se interrogam:
Como foi isto possível?
Uma história de Paulo Jorge
A «Balalaica Branca» é um diálogo entre dois chefes militares, durante um tiroteio à cidade de Benguela, na altura em que Paulo Jorge era governador da província.
Pena que o deputado, que desempenhava actualmente as funções de secretário do MPLA para as Relações Exteriores, não tenha deixado as suas memórias, como “prometeu que em breve faria”, porque as lembranças que “iria deixar eram fundamentais para perceber o que foi a diplomacia da fase de gestação e debutante da República Popular de Angola”, assinala Fernando Pereira, no Novo Jornal.
“Com Paulo Jorge desapareceu uma parte do espólio, de um tempo em que a afirmação de valores de solidariedade, de justiça social e igualitarismo faziam parte do léxico, e de alguma prática das nossas convicções pessoais e políticas”, justifica o cronista.
“Paulo Jorge morreu a 26 de Junho, sabendo-se que sem grandes recursos, e com ele fica o exemplo de um homem fundamental nos alicerces do País e indispensável no colocar de tijolos da edificação de uma nova geografia política na África Austral”.
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