Os governadores provincipais de Benguela, Cabinda e Huíla impediram que manifestações da sociedade civil se realizassem. O Presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, desautorizou-os e disse que era proibido proibir porque a lei sobre o direito de reunião e manifestação não estabelece a obrigatoriedade de existir prévia autorização administrativa.
O economista angolano Alves da Rocha disse, numa entrevista a um jornal brasileiro, não acreditar na lei da probidade pública e na tolerância zero à corrupção e ao enriquecimento ilícito porque, justificou, o "MPLA criou uma teia, laços entre os dirigentes em que ninguém fala do outro. Porque se alguém um dia falar, vão-se todos. Porque as relações são umbilicais". Depois da entrevista Alves da Rocha deixou de ser consultor do Ministério das Finanças. Foi dispensado.
A segunda situação não rima com a primeira.
É pena.
Devia rimar para que o verso ficasse perfeito.
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