A minha filha de três anos (faltam dois meses e meio para fazer quatro) está na fase das pinturas.
Com o seu estojo de canetas de feltro, passa horas a dar cor a desenhos de vários livros.
Hoje, ao final da tarde, apareceu com o antebraço pintado de castanho.
Ralhei-lhe e disse-lhe que não voltasse a fazer o mesmo.
"Pintar é no papel, não na pele", expliquei.
À hora do jantar, a miúda vira-se para mim e diz: "Mãe, sabes porque é que pintei o braço?"
"Não", respondi.
"Queria ficar cor de chocolate".
As crianças dão-nos cada lição.
Basta estar atento.
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