A violência doméstica é um fenómeno generalizado e alarmante em Angola.
As principais vítimas são as mulheres e as crianças.
Fartas de esperar pela aprovação do ante-projecto sobre a Lei da Violência Doméstica, há mais de dois anos na gaveta, a Plataforma da Mulher em Acção agendou uma marcha para hoje, entre a Praça 1º de Maio - Largo da Independência, terminando em frente à Assembleia Nacional, onde o grupo apresentaria uma petição.
A marcha não chegou ao seu destino.
Foi barrada por efectivos do Comando Municipal das Ingombotas da Polícia Nacional, sob pretexto de que não tinham sido notificados sobre a iniciativa.
A aprovação do ante-projecto sobre a Lei da Violência Doméstica também foi barrada.
Só não se sabe porquê, nem por quem.
Ou, pior, não se sabe se o ante-projecto foi travado por interesse de alguém.
Pela premência, nada justifica que ainda não tenha sido aprovado.
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