Desde que abriram as inscrições para colonizar Marte, 200 mil
pessoas já se manifestaram interessadas em participar na ocupação do «Planeta
Vermelho».
A iniciativa partiu da empresa holandesa Mars One e
ultrapassou as expectativas, apesar de a viagem, por enquanto, ser só de ida,
porque ainda não existe tecnologia que garanta o regresso a Terra.
Os primeiros humanos poderão desembarcar em Marte em 2025.
Sete anos antes, em 2018, será lançado o foguete exploratório não tripulado,
como prevê a Mars One, que trabalha neste projecto em parceria com a Locheed
Martin.
Destroçada está a vida de seis milhões de crianças sírias que
não têm casa e necessitam de ajuda urgente devido ao Inverno. Uma vaga de frio
atingiu esta quinta-feira o Médio Oriente, obrigando ao encerramento de
escolas, e na Síria já provocou a morte a duas crianças.
As condições adversas em que milhões de crianças sírias vão
atravessar o Inverno levou a UNICEF a lançar um vídeo de solidariedade, que
contou com a colaboração de músicos e actores do Reino Unido.
“O meu coração está com os milhões de crianças sírias que
perderam tudo: as suas famílias, os seus amigos e as suas casas. Enfrentam
agora o terceiro inverno consecutivo em campos de refugiados, que não se podem
chamar de casa”, afirma o embaixador do Reino Unido para a UNICEF, o actor Ewan
McGregor.
Juntamente com os actores Michael Sheen e Tom Hiddleston e os
músicos Rita Ora, Tinie Tempah e Emma Bunton, McGregor exorta as pessoas a
abrirem os olhos ao drama sírio, num vídeo que tem como tema central “No place
like home”, que, numa tradução livre, quer dizer que não há lugar como a nossa
casa.
Na Síria, muitos perderam o lar. E, entre estes, milhões são
crianças: seres indefesos indiferentes aos motivos que estão por trás do drama
que se abateu sobre elas. Uma “violência sem precedentes, na maior parte das
vezes andando de campo de refugiados em campo de refugiados, apenas com a roupa
que têm no corpo”, afirma a cantora Rita Ora; sendo “obrigadas a atingir os
seus limites de resistência física e psicológica”, como realça o actor Martin
Sheen, consciente de que “nenhuma criança devia viver nestas condições”.
De olhos bem abertos andam os turistas que visitam a capital italiana.
Ainda não há certezas se há predominância de género. O que se sabe é que um
calendário com os padres mais bonitos do Vaticano tem batido os recordes de
venda em Roma.
O «Calendário Romano» foi criado em 2004 pelo fotógrafo Piero
Pazzi e, apesar de viver do rosto de homens de batina, não tem qualquer ligação
ao Vaticano, que este ano viu o seu inquilino mais importante – o Papa
Francisco – surgir na capa da Time, depois de ser eleito a pessoa do ano.
Piero Pazzi anda pelas ruas a fotografar padres, bonitos, e à
excepção do calendário de 2008 que trazia um laico (um espanhol que participava
numa procissão em Sevilha com uma batina), garante que todos os homens que dão
rosto a cada um dos 12 meses do ano são sacerdotes.
A cada ano, surgem nas bancas 75 mil exemplares do Calendário
Romano, que são vendidos a 10 euros cada (13 dólares norte-americanos). A
publicação, que também está disponível na internet, contém ainda um pequeno
guia sobre o Vaticano e, pelos vistos, tornou-se num objecto de culto para
muitos homossexuais que visitam a capital italiana.
Apesar de alguns padres concordarem em ser fotografados, a
maior parte dos retratos são roubados e nalguns casos percebe-se o furto. Mas,
independentemente da religiosidade deste medidor do tempo, ou falta dela, não
há como ficar indiferente à pergunta levantada por um dos retratados: Quem
poderia representar melhor o Vaticano do que um jovem e atraente pastor?
Melhor ainda seria que viagem a Marte passasse primeiro pela
síria e que ficasse claro que padres bonitos não estão propriamente mais próximos
do criador.
Publicada no dia 13 de Dezembro de 2013
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